Sumbawa e Bali, Indonésia


Olá amigos,

Em nosso último quintal falamos sobre nossa chegada em Bali e nossas primeiras semanas na Indonésia. Agora neste QUINTAL, contaremos para vocês nossa viagem para a bela Ilha de Sumbawa, ainda na Indonésia. Iniciamos essa viagem junto com nossos amigos de Santos, Karina e Marco. Contaremos também nosso breve retorno para Bali e nossa volta para Sumbawa, que foi  recheada de novas amizades e excelentes ondas.

Vamos lá!

Indo para a ILHA DE SUMBAWA

Ainda em Bali, deixamos o Hotel Ayu Gunna logo cedo com destino ao aeroporto de Kuta, junto com Marco e Karina. Combinamos com o Wayan (o dono do carro que alugamos) de deixar o carro no estacionamento com a chave dentro. Bom! Deu tudo certo, chegamos na hora, deixamos o carro e pegamos o nosso voo. Voamos com a companhia aérea Merpati, em um avião turbo-hélice bem pequeno, ficamos um pouco tensos, o vôo durou quase 2h e por fim chegamos no aeroporto de Bima, na Ilha de Sumbawa.

Indo para Sumbawa

Em Sumbawa não estávamos mais em território Hindu e sim Mulçumano. Onde as regras da religião são bem diferentes, principalmente em relação as roupas femininas. Eu vestia saia longa e blusa regata, o que não era apropriado para a região, deveria cobrir os ombros também. A Karina estava de regata e shorts jeans, deixando suas curvas à mostra, o que era normal para Bali, mas constrangedor para Sumbawa. Tivemos que nos adequar a religião!

Para entrar em Sumbawa passamos por uma espécie de migração no aeroporto, “espécie” porque não parecia com nada, era uma pequena sala abafada, com um policial sentado, verificando e anotando os passaportes de todos. Estávamos sem o nosso passaporte, pois deixamos com um agente em Bali para renovar o nosso visto por mais 30 dias. O agente nos informou que poderíamos viajar somente com a cópia. Resultado! Fomos barrados e o policial fechou a porta da salinha e ficou nos fazendo perguntas e mais perguntas, até que percebemos que ele queria $$. Nos explicamos várias vez quando de repente entrou na sala um taxista que disse para o policial que estava nos esperando. Não sei como mais ele nos liberou! Ufa! Deixamos o aeroporto com o taxista e fomos direto para Lakey Peak nosso destino final!

A CAMINHO DE LAKEY PEAK

De Bima para Lakey Peak foram 4h de carro por estradas asfaltadas e de terra, passando por muitos arrozais e pequenas vilas. Nosso motorista foi a viagem inteira com a mão na buzina, da para imaginar o caos né? Reparamos que todas as mulheres estavam cobertas, algumas até usavam burca (vestimenta que se cobre tudo só deixando os olhos de fora). Ah! Em uma parte da viagem vimos também vários macacos na estrada e alguns deles sentados de pernas cruzadas e mãozinhas entre as pernas no meio fio, conseguem imaginar isso?

Bom! Chegamos em Lakey Peak no meio da tarde, como sempre não tínhamos reservado nada, e fomos checar algumas indicações de amigos. Primeiro fomos ao Hotel Amangati, que tem a melhor estrutura e é o mais caro, porém este estava lotado. Verificamos mais uns dois e ficamos em um chamado Anny Lestary. Uma senhora nos recepcionou com um prato de peixe assado na mão, no qual ela comia e mastigava enquanto nos mostrava os quartos. Uma figura!

A caminho de Lakey Peak e nossa pousada Anny Lestary

Nessa primeira visita a Sumbawa, passamos 10 dias somente em Lakey Peak, um destino frequentado unicamente por surfistas e kitesurfistas. Não é uma rota turística e não tem muitos atrativos na região. Fomos exclusivamente para o Ro surfar as ondas perfeitas de Lakey Peak. Apesar de não ser turística é uma região muito bonita, com belas praias, montanhas e uma vegetação ainda intocada. Um Local de muita tranquilidade, a não ser dentro da água, com suas ondas perfeitas e poderosas.

Lakey Peak, Sumbawa

O Ro e o Marco se esbaldaram de tanto surfar. Aqui se tem pelo menos 6 opções de ondas a uma curta distancia uma da outra. As mais famosas são: 1) Lakey Pipe, uma esquerda tubular muito procurada por bodyboarding; 2) Lakey Peak, uma das ondas mais perfeitas que já tinha visto na vida, daquelas que vemos em filme que quebra em forma de triângulo e abre para a direita e esquerda; 4) Periscopes, 30 min caminhando ou 10min de moto, outra direita que só funciona perfeita na maré cheia ; e 5) Nungas, uma esquerda longa, menos poderosa e com bastante correnteza. O Ro a maioria dos dias ficou entre Lakey Peak e Periscopes. Em Lakey Peak ele surfava mais as direitas e quase sempre estava sozinho! A esquerda era mais concorrida e sempre tinha muita disputa e discussão na água. Era uma briga eterna entre brasileiros e australianos. Periscopes, era somente pela manhã com a maré cheia e sem vento, condições raras de acontecer. Essa região tem uma característica bem interessante, normalmente o vento entra forte depois do meio dia, deixando as ondas mexidas e menos perfeitas. Segundo o Ro, mesmo com vento as condições são perfeitas comparado com qualquer outro lugar do mundo.

Lakey Peak, Lakey Pipe e Periscopes

Nossas tardes (minha e da Karina) eram sempre na piscina do Hotel Amangati, não eramos hospedes, mas era só consumir algo que podíamos usufruir da piscina e das espreguiçadeiras. Acabávamos almoçando por lá quase sempre, o nosso prato favorito era atum fresco com molho de alho, arroz branco e vegetais cozidos. Muito gostoso! Na hora do almoço encontravamos com o Ro e o Marco e ficávamos sabendo das notícias do mar. Sempre voltavam felizes da vida e comentando sobre as ondas,  “as vacas” (caldos), tubos, discussões, ventos e corais.  Além de tomar sol aproveitava o fim da tarde para produzir algumas aquarelas.

Ro, Marco e Karina na piscina do Hotel Amangati, com vista para Lakey Peak

Quase todos os dias jantávamos no restaurante de um australiano na frente de nosso hotel, era um restaurante que servia vários tipos de comidas, como: mexicana, italiana, americana, balinesa e outras. Aqui nesse restaurante na parte interna, tinha um telão onde todas as noites ele colocava um filme para os clientes assistirem. Era bem tranquilo!

Restaurante onde jantávamos e assistíamos um bom filme (Nesse dia assistimos “Middle Man”)

Karina e Marco passaram 5 dias conosco e depois tiveram que retornar para Bali, onde ficaram mais uns dias e então depois de 30 dias voltaram para o Brasil. Ficamos de nos encontrar em Santos quando retornarmos. Karina é gerente de uma agência do banco Itaú e Marco tem uma empresa de Design e Artes, quem quiser conhecer mais sobre o trabalho dele entre no site  (www.m2odesign.com.br). Quando o casal foi embora, o Ro continuou à sua rotina surfando todos os dias em Periscopes e Lakey Peak, agora sem o seu parceiro Marco.

Nos últimos dias descobri uma professora canadense que estava dando aula de yoga em uma pousada próxima em uma sala de aula de frente para as ondas de Lakey Peak. Quer energia melhor que essa? Não existe! No mesmo dia fui conhece-lá e acabei fazendo uma aula espetacular e deliciosa com a professora Thania. Virei sua fã e fiz Yoga com ela os outros dias restantes que ficamos em Lakey Peak. Thania me contou que acabara de voltar da Índia, e ficaria em Lakey Peak por mais 3 semanas. Fiquei feliz pois saberia que estaria de volta em Sumbawa dentro de 2 semanas e meia.

PÔR DO SOL DOS DEUSES

Em Lakey Peak, vimos um pôr do Sol fascinante e de tirar o fôlego, até estrela cadente teve brilhando para nós na praia. A maré esse dia estava bem baixa, deixando todo coral e pequenas piscinas naturais à mostra. Essas piscinas funcionavam como espelho para o entardecer deixando todo céu refletido na água, com todas suas cores. Explêndido!

Ro com seus amigos e o belo por do SOL de LAKEY PEAK

MUDANÇA DE PLANOS

Quando decidimos ir para Sumbawa, havíamos feito uma rota de ida (de avião) e uma rota diferente para a volta (por terra e água). Sairíamos de Lakey Peak de carro, passando por Scar Reef, cruzaríamos de ferry para a ilha de Lombok, onde conheceríamos as famosas Gili Island e Desert Point. De Lombok retornaríamos para Bali de ferry ou de speedy boat, dependendo das condições do mar. Infelizmente não fizemos esse trajeto, eu (Pri) estava meio doentinha e precisava ver um médico com urgência! Então nossos dias em Sumbawa estavam se acabando.

No penúltimo dia, o Ro tinha feito amizade com um brasileiro que também iria embora no mesmo dia que a gente, o Gustavo do Rio de Janeiro, ele já estava por lá ha algumas semanas. Gustavo contou para o Ro que tinha mais um casal de brasileiro que iria embora também e poderíamos dividir o carro com eles, foi ai que conhecemos a Adrianny, Denis e seu filho Kevin que moram no japão ha mais de 10 anos. Na manhã seguinte pegamos todos a van por 4 h até o aeroporto de Bima, onde subimos no avião com destino a Bali. De manhã a van nos buscou e nos levou até o aeroporto, despedimos de Sumbawa sabendo que retoraríamos muito em breve! O motivo? O Ro se apaixonou pelas ondas desse lugar!

Retornando para Bali com novos amigos, Adrianny, Denis e Kevin

COMIDA BRASILEIRA EM BALI

Chegando em Bali pegamos nosso carro com o Wayan e partimos para Uluwatu.  A primeira coisa que fizemos foi ir direto para o Warung PF Brasil. Eu e o Ro estávamos precisando de uma comidinha brasileira, ele já estava ficando fraco de tanto surf e poucas opções de comida em Lakey Peak, e eu estava precisando de saladas frescas. O dono do Warung PF Brasil é o Hugo, um brasileiro de Recife que mora na Indonésia há muitos anos e hoje é casado com uma indonesiana com quem tem uma filha muito linda chamada Camila.

O Warung PF Brasil serve o nosso famoso Prato Feito (PF), com as opções de carne acebolada, peito de frango ou fillet de peixe, tudo acompanhado de arroz, feijão preto de primeira, purê de batata, macarrão e salada verde. O valor é de 50.000 rupias (R$10) podendo repetir quantas vezes quiser, menos as carnes, claro! Tudo delicioso e limpinho! Já da para imaginar que esse é o lugar favorito de todos os brasileiro que vão para Bali surfar.

Comíamos quase sempre quando estávamos pela região, aqui conhecemos muitas pessoas especiais. Uma semana antes de irmos para Sumbawa pela primeira vez, conhecemos o Diego Cabral, um bodyboarding de Recife, que estava indo para G-land na mesma data que fomos para Sumbawa. O Ro reencontrou com ele em Uluwatu quando regressamos de Lakey Peak e contou como era o surf em Sumbawa e que ele iria adorar as ondas de Lakey Pipe. O Ro falou que retornaríamos em alguns dias para lá, e isso fez com que ele decidisse ir também!

Nosso restaurante favorito em Bali

UM POUCO MAIS DE BALI…

Passamos mais 10 dias em Bali entre Kuta e Uluwatu. Voltamos para o Hotel Ayu Gunna, revemos alguns amigos e aproveitei para fazer um “check up”. Fui ao médico e fiz um monte de exames, ultrasom e tudo o mais. Mais no final não foi nada grave, Graças a Deus! Pude continuar nossa volta ao mundo em paz!

Seminiak e Ku De Ta

Como ficamos em Bali, aproveitamos para conhecer um local que ainda não havíamos visitado, a região de Seminiak. Um bairro próximo a Kuta, famoso por abrigar restaurantes luxuosos, bares com arquiteturas originais, hotéis de primeira e lojas mais sofisticadas. Várias pessoas nos falaram que deveríamos vistar o restaurante Ku De Ta, por ser moderno, bem decorado, com vários ambientes, dois bares e piscina, tudo isso com coqueiros e uma vista belíssima para o mar. Para completar tem ainda uma galeria com exposições de artes no caminho para o banheiro. Ali acontecem muitas festas com DJs e bandas famosas do mundo inteiro. Pedimos uma água de coco e ficamos ali apreciando e curtindo o local. Os preços são bem caros, essa água de coco, só para ter uma ideia, foi mais caro que o nosso almoço.

Ku De Ta, restaurante badalado de Seminiak, Bali

Templo Hindu….Pura Tanah Lot

Do Ku De Ta partimos para conhecer um templo famoso que fica em uma rocha no meio do mar, o Pura Tanah Lot. Nos disseram para assistirmos ao pôr do Sol. Chegamos no templo em 2 horas que já estava lotado de turistas e também de locais. Neste templo não foi necessário cobrir as pernas, nem amarrar a faixa na cintura, pois só podíamos ver o templo de perto. Para chegar lá andamos uns 5min entre várias lojinhas de artesanatos e atravessamos um grande portal feito de pedras com deuses e deusas hindus esculpidos. Entramos e fomos seguindo a multidão.

O Tanah Lot é uma grande construção balinesa, e o acesso para esse templo ocorre somente na maré baixa, onde é possível caminhar pela areia e corais, até chegar em sua base. Como falei, não é permitido subir só pode admirá-lo por baixo e ao redor. Em baixo existe uma pequena gruta, onde religiosos e afins estavam fazendo oferendas aos deuses. Fomos checar qual era o procedimento e vimos um senhor recolhendo dinheiro e entregando uma flor para cada pessoa. Depois disso a pessoa podia se benzer com água da gruta. Achamos aquilo um pouco estranho e resolvemos não participar.

Continuamos nossa caminhada por toda a área do templo. Passamos por outra construção em cima de uma península, depois passeamos por uma trilha que beirava toda a costa, cortamos um parque cheio de árvores de jasmins e chegamos em um restaurante costruído no topo da falésia, onde os clientes podiam fazer suas refeições admirando o mar e sentindo a brisa maravilhosa. Aqui neste templo também há a opção de um teatro ao ar livre, porém, esse nós não fomos. Voltamos para o templo inicial e esperamos o Sol cair no mar e deixar o céu laranjinha. Quanta energia boa!

Templo Pura Tanah Lot

Jimbaram

Ainda nos dias que estávamos em Bali, resolvemos assistir ao pôr do Sol na praia de Jimbaram, uma dica dos nosso amigos Michelle e Rafael, casal que conhecemos na Austrália. Essa é uma praia extensa, com mar calmo e areias finas e amarelas. No canto esquerdo da praia existe uma concentração muito grande de restaurantes que colocam suas mesas na areia da praia e servem os clientes diversos frutos do mar fresquinhos e com bom atendimento. Já havíamos jantado em um desses com alguns amigos, mas dessa vez não ficamos em nenhum, resolvemos apenas caminhar e admirar o pôr do sol mais reservados, tranquilos e em paz!

Final de tarde em Jimbaram

VOLTANDO PARA SUMBAWA…

Voltamos para o aeroporto de Bali e compramos nossa passagem para Sumbawa. Mais uma vez veríamos as incríveis ondas de Lakey Peak. Arrumamos nossas malas e na manhã seguinte embarcamos para a ilha do pôr do Sol explêndido.

No avião conhecemos um casal que já havíamos visto no Hotel Ayu Gunna, mas nunca havíamos conversado. Bom! Nos conhecemos, nossa sintonia foi tão boa e a energia bateu tão forte que não paramos de falar um segundo dentro do avião e o vôo passou muito depressa. Esse casal gente finíssima, Ricardo Alla e Silvia são cariocas e visitam Bali há muitos anos. Ele é um ex-surfista profissional e ela dona de um linda pousada na Ilha Grande, RJ. Os dois além de surfar trabalham com exportação de produtos Balineses, o que os forçam a visitarem Bali todos os anos. Que Chato…né?

Depois do vôo super tranquilo, dividimos uma van até Lakey Peak, e fomos batendo um papo gostoso e descobrindo várias curiosidades sobre a Indonésia. Ricardo e Silvia ficaram no Hotel Amangati e nós retornamos para o Anny Lestary, gostamos de lá, parecia que havíamos voltado para nossa casa de praia bem simples e tranquila.

NOVOS AMIGOS!

Além da Silvia e Ricardo encontramos também com Diego Cabral e seu amigo de Recife George, eles também estavam no mesmo Hotel Amangati. Bom nem preciso falar que quase todos os dias nos reuníamos nas refeições e ficávamos horas conversando sobre ondas e lugares alucinantes neste mundão. Descobrimos que Diego Cabral é um bodyboarding profissional e com vários títulos mundiais conquistados. Em uma tarde depois do surf, nos mostrou algumas de suas ondas surfadas, nos contou sobre sua carreira, conversamos sobre alimentação e muitas outras coisas. Diego nos contou também que em breve voltará para os campeonatos. Boa Sorte Diego, vamos te acompanhar! George é um freelancer que atua no mercado imobiliário, um homem multi funções e pai de 2 filhos muito bonitos. Todos estavam em aqui com um única intenção, SURFAR!!!

Silvia e Ricardo – George e Diego

Em uma das noites que estávamos jantando no Amangati, chegou para se sentar em nossa mesa mais quatro pessoas, o casal Tati e Felipe Dantas, a Sueli e o amigo deles Felipe. A Tati é uma bodyboarding profissional e está sempre viajando com o seu marido Felipe Dantas, um lendário ex-surfista profissional com muitas estórias interessantes para contar. Ele já foi dezenas de vezes para a Indonésia, um dos pioneiros a visitar o Hawai, e também um dos descobridores de Fernando de Noronha como destino de surf. Tati e Felipe  moram em Natal (RN) e frequentam constantemente a Praia da Pipa. O outro Felipe é um carioca que mora na Praia da Pipa e é dono de uma creperia muito famosa em Pipa, que está sempre lotada (eu já fui e adorei, fica a dica da Creperia Arumã). Era a primeira vez dele na Indonésia e estava muito feliz por estar ali surfando as ondas tão sonhadas. Também estavam com eles a Su (Sueli), a mãe da Tati, uma figura que atualmente mora em Curitiba!

Tati e Felipe Dantas

Bom nossa turma estava aumentando, e a cada dia que passava aparecia mais um integrante para jantar na nossa mesa. Conhecemos também, Daniel, Otávio e Carlos, todos advogados que moram no Rio de Janeiro, e que vieram para a Indonésia atrás dos tubos e das perfeitas ondas. Todas as noites nos encontrávamos na mesa e era sempre estórias e mais estórias de surf. Eu adoro ouvir, é muito boa a energia de um surfista, acho que é porque eles estão sempre em contato com a natureza. Eles tem brilho no olhar e emoção nas palavras.

Além desse pessoal, conhecemos mais uma galera Jonathan, Rodrigo, Marcela e Alexandre, esses de Maresias, SP. Marcela é uma fofa, um amor de pessoa. Alexandre (Ale) é o esposo da Marcela, gente fina também! Jonathan (Jo) mora em Maresias é dono da pousada Maré a Toa (www.mareatoa.com.br). Rodrigo (Bambam) é um advogado de Santos, mas que também mora em Maresias. Todos surfistas e apaixonados pelas ondas. Bom deu para imaginar como ficava o restaurante do Amangati na hora do jantar! Ainda bem que tinha a Tati e a Marcela por lá, pois na maioria das vezes só sou eu de mulher!

Galera brasileira reunida no restaurante do Hotel Amangati

Jonathan, Rodrigo, Marcela e Alexandre

AULA DE YOGA DESPRETENCIOSA

Bom, como contei na primeira inda para Lakey Peak, nesse segundo retorno fui procurar a professora Thania, para fazer sua maravilhosa aula de Yoga. Fiz somente mais duas aulas com ela, pois como havia me dito ficaria mais poucos dias e ela já estava de malas prontas para o Canadá. Me despedi e agradeci pelas aulas e pelo amor à prática!

Conversando uma noite com a Tati, comentei que fazia Yoga há muitos anos (pratico yoga ha 9 anos em São Caetano do Sul, SP com minha professora Andréa Elaine Sechini www.ritmosdavida.com.br) e combinamos de fazer juntas uma prática. Marcamos para o dia seguinte depois do surf. Preparei uma aula e fui na pousada da Tati, a mesma pousada que a Thania estava dando aula. Organizei a sala, varremos o piso e estendemos nossa canga. Iniciei a aula sem pretensão de nada, apenas queria dividir o que eu sabia com a Tati. Nesta aula tive mais uma “aluna” a Su, e a Marcela sentada nos apoiando! Fizemos 1h30 de Yoga, e terminamos a prática com um belíssimo entardecer. A Tati me disse que havia adorado e queria fazer novamente, marcamos mais uma para o outro dia.

A próxima aula que dei a sala estava mais cheia, além da Tati e a Su,  apareceram a Rosa (nova integrante, Rosa e Miguel um casal das Ilhas canárias, amigos de Tati e Felipe) e o Rodrigo (Bambam) de Maresias. Fiquei muito feliz e super energizada! Foram no total três aulas, que valeram muito para mim! Obrigada

Eu com meus primeiros alunos, obrigada a todos!

PASSEIO SURPRESA

Estava em uma manhã saindo da pousada em direção à praia, quando no caminho encontro com a Tati, ela me perguntou se queríamos dar uma volta de carro e conhecer outras praias. Voltei para o quarto e chamei o Ro. Durante o passeio passamos por pequenas vilas e vimos muitos animais na pista (cabritas, bodes, vacas e cachorros). Andamos por uma estrada asfaltada estreita, cruzamos alguns rios secos sem pontes, e chegamos em um estrada de terra. Paramos ali o carro e percorremos uma pequena trilha para ver o visual de cima das montanhas. Ficamos um tempo ali conversando sobre plantas, flores, ondas e viagens. Na volta passamos em uma praia muito bonita, cheia de corais brancos e pedras na beira.

Passeio pelas praias ao norte de Lakey Peak

LAKEY PEAK x PERISCOPES

Bom! Assim como na outra vez, nosso motivo de ter ido para Lakey Peak foi para o Ro surfar. E as ondas apareceram e renderam muitas estórias. Durante os 15 dias que ficamos lá o Ro surfou quase todos e no final já estava fraco de tantas ondas e cansado de comer a mesma comida. Veja a baixo algumas ondas do Ro surfando em Lakey Peak e Periscopes.

Esquerdas e Direitas – Lakey Peak (acima)

Periscopes – Um paraíso para os surfistas regulares!!!

LAKEY PEAK FICOU PARA TRÁS

Voltamos de avião para Bali e no caminho para o aeroporto de Bima, em Sumbawa, dividimos a van com outro brasileiro, o Antonio, um paulista que já estava morando na Austrália por muito anos e resolveu voltar para o Brasil. Bom! Deu para perceber que essa viagem foi repleta de novas amizades.

Mais uma vez BALI, agora nos restava somente 40 dias na Indonésia. No PRÓXIMO QUINTAL contaremos mais um pouco sobre Bali, o churrasco no Warung PF Brasil para comemorar o Aniversário do Ro, nossa ida para a cidade romântica de UBUD, a despedida de nossos amigos Sílvia e Ricardo, e por fim nossa ida para a Ilha de Sumatra, onde o Ro surfou as tão desejadas ondas das MENTAWAIS e NIAS.

Aguardem o próximo Quintal!!!

Terima Kasih (obrigado)

Priscila e Rodrigo

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9 Respostas para “Sumbawa e Bali, Indonésia

  1. boa noite galera! estou planejando uma trip pra indonesia e gostaria de saber qual a melhor direita e qual o melhor custo beneficio entre os picos que já visitaram, agradeço desde já, aloha!

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